Com a atual
greve dos rodoviários em Belo Horizonte, já era de esperar que o pato sobrasse
para o trabalhador mineiro. Àquele mesmo que sai às 5 da manhã, da RMBH, para
atravessar a cidade e conseguir chegar às 7h na casa de seu patrão. Sem falar
sobre o agravamento do trânsito, que já é caótico nos dias “normais”.
O assunto
delicado aqui não é a falta de planejamento urbano. Levar esse assunto em pauta
já virou clichê. Tudo bem, que para colocar a cidade em ordem é necessário
muita verba, e verba que nunca aparece, ou sobra(?).
Enfim, já
que o planejamento urbano por envlver dinheiro tem sido uma questão burocrática,
porque não levar os reflexos dessa greve para o lado da gestão? Neste caso, o
dinheiro não é assim, tão relevante. Aqui, necessitam-se de cabeças que
enxergam o ponto negro do problema, e trazem uma solução, ou, pelo menos, um
refrigério para um atual problema, no caso, a greve.
Não se sabe
quando esta greve irá chegar ao seu tão sonhado fim, ok. Mas, órgãos que estão
ligados, seja indiretamente, à gestão de uma cidade, devem como meta mínima de
seus encargos, tomar estratégias de urgências quando uma cidade inteira está em
caos.
Durante uma
greve de rodoviários, a autorização do tráfego de veículos pelos BRT,
popularmente, corredores centrais, seria uma pequena mostra de que algo é feito
pelo cidadão. A cidade inteira em colapso, e o que temos? Notificação às
concessionárias por parte da BHTrans, ou, ainda o Setra-MG chiando por causa de
pontos ilegais da greve. E mesmo sem precisar de dinheiro para uma gestão o
mínimo decente, o que reina é o jogo burocrático.
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