quarta-feira, 18 de março de 2009

Reforma Incompleta

Desperdício de tempo e dinheiro é sinônimo para a nova reforma ortográfica da língua portuguesa, com a desculpa de unificação desta nos oito países em que o idioma é o principal. Talvez, esta reforma seje apenas uma justificativa para "mostrar" ao país que o governo, com o dinheiro público faz algo que nos retorne.

A reforma já está trazendo muitos transtornos para a sociedade brasileira, tanto aos que já dominam a língua quanto aos semianalfabetos, estes que já sendo deficientes em relação as antigas regras gramaticais, continuaram da mesma forma ou pior. Para uma pessoa que já não tinha o costume de usar o acento agudo nas palavras a probabilidade de usá-lo agora cai imensamente com a reforma, já que este não foi abominado para sempre da língua.

Não creio, que a exclusão do trema venha facilitar o sistema de ensino nas escolas, uma área que continuará deficiente.

O dinheiro que será gasto para a reedição de livros deveria ser investido em outras áreas mais necessitadas, como a própria educação copacitando as pessoas para saberem usar pelo menos a antiga forma da língua.

Quem paga o pato somos nós, que o MEC com o pretexto de corrigir milhares de livros dará destino ao dinheiro onde quiser inventar moda.